terça-feira, 30 de maio de 2017

FAQ - Como limpar o campo áurico?



Como limpar o campo áurico?

Resposta:

O campo áurico acopla e atrai todas as energias que a ele são compatíveis, atrai da mesma forma que um ímã atrai um metal. Então é importante lembrar que ao tentar limpar apenas o externo sem ao menos trabalhar na faxina interior, não trará uma limpeza definitiva.
Ao invocar energias sutis, que pode ser dos Mestres, dos arcanjos, elohins, dos seus guias espirituais, ou mesmo ao receber esse auxilio de alguém que invoca para você uma energia mais leve, você automaticamente atrai para perto de você essas energias mais leves que, por mais que não sejam compatíveis, farão a remoção de tudo que é energia inferior do seu campo áurico. Pois todos os recursos e formas de auxilio externas estão livremente à disposição de todos.
Mas perceba que, quando não é capaz de trazer o alivio e a limpeza do campo áurico sozinha, a sentir essa mudança energética instantânea, é porque no seu interior ainda há a densidade que atrai as energias mais densas externas. E, portanto, deve ser trabalhado o seu interior.
Para que a limpeza interior ocorra, após a invocação das energias sutis benéficas, trabalhe para trazer essa luz mais sutil para dentro de você mesmo. Gradativamente, trabalhando o perdão, a gratidão, e o amor.
Dessa forma, quando necessitar de auxilio em momentos que tomar contato com energias mais densas, bastará permitir que essa energia de luz interna irradie, e então, além de manter o seu campo áurico limpo, também contribuirá para manter o ambiente onde se encontra.
Portanto, auto-observação, autoconhecimento e sinceridade com as suas próprias emoções, é a forma de limpar a casa, e assim trabalhar a manutenção do seu campo áurico também sempre limpo.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

A Nova Era e o rompimento com o Eu Inferior – Serapis Bey e Saint Germain


Saudações meus irmãos,


Hoje venho para que lhes trazer algo à reflexão, para que compreendam porque se encontram exatamente onde estão nessa experiência planetária, vivendo no local que vivem, convivendo com as pessoas que convivem. Há um propósito meus irmãos, que é justamente os desvincular do personagem, pela repetição, até a exaustão.

Falo das máscaras que se agarram, dos personagens que repetem por vidas e vidas, em ciclos indefinidos, onde se modificam as datas, o momento histórico e as almas envolvidas, mas os papéis se mantém. Digo do ferreiro que virou balconista, do soldado da idade média que usa como armadura uma face sisuda e amarrada, do palhaço que virou dançarino e assim por diante. São os personagens de nosso Eu Histórico, que repetimos em nossa trajetória, porque assim construímos a realidade que nos inserimos.

As almas que se encontram na experiência material, nesse planeta, em sua grande maioria, se vincularam a papéis, que se modificam no propósito, mas não na forma de ser e agir. Pois a grade planetária, meus irmãos, os prende justamente pela segurança, pelo medo do incerto, por terem se habituado numa forma de vida, que agora necessitam liberar.

E é chegado o tempo que o mundo se modificará, que a relações se alterarão e aqueles antigos personagens deverão se esvair na memória do tempo, onde talvez o soldado da idade média se transforme no dançarino e o palhaço no homem sisudo, e tudo seja feito para que cada um encontre sua essência rompendo com seus padrões, com aquilo que os prendia à realidade planetária.

O mundo se modifica e junto dele vocês se libertam e assim liberam o mundo. É um ciclo de esvaziamento desse personagem que os prendia à repetição indefinida de ciclos na vida. É disso que venho falar. Pois de nossa perspectiva, sabendo das várias vidas que sua alma experimentou nessa experiência planetária, é muito interessante observar a repetição desses ciclos, onde o ferreiro que trabalhava para o dono do estábulo, agora é o balconista que trabalha para o padeiro, em uma repetição de ciclos interiores de um processo mental que assumiu para si.

E, meus filhos, não citamos esses exemplos em tom pejorativo, como se houvesse algo de errado nessa experiência, mas sim para que compreendam que o grande desafio da experiência da matéria é romper com esses ciclos que criamos através dos mais diversos medos. Do medo de amar, do medo de aprender, do medo de ser feliz, do medo de não ter o suficiente, do medo de simplesmente não sermos aceitos em nosso meio, quantos medos nos prendem a esses intermináveis ciclos de dor, que se transformam em personagens que mudam de roupas, mas interiormente manifestam os mesmos ciclos de infelicidade.

A grande obra de uma vida, meus amados, é o rompimento desse ciclo de medo para caminharmos à confiança e fé. Cada alma desse orbe transita dessa esfera do medo para a confiança. E eis o grande desafio da nova era, simplesmente transitarmos do medo à confiança, para que então, rompendo com esses ciclos, possamos manifestar simplesmente o que somos, sem apego, sem medo, sem aflição de não sermos aceitos, amados ou até mesmo de sermos simplesmente felizes.

A transição planetária para a nova era, meus amados, é simplesmente a transição interna do medo para a confiança. De ser capaz, através de sua própria sabedoria, de realizar essa transição de forma leve e suave, desvinculando-se do personagem para que a essência se manifeste.

Dilui-se, no coração, esses padrões mentais que se manifestam através desses medos acumulados nas eras, padrões esses que se desdobram ao longo do tempo, mas que se manifestam de diversas maneiras sempre repetindo os mesmos ciclos. E ao olharmos externamente veremos esse ciclo se repetir de diferentes maneiras em nossa vida, mas internamente ele é único, um medo indizível, incontrolável, que se manifesta como um padrão mental que sempre nos conduz novamente à manutenção do status e ao caminho do sofrimento.

Como é simples essa libertação, o rompimento desse padrão através da coragem, da ausência de medo, do caminhar para a luz e ao amor próprio. Caminhar para nos encontrarmos em toda a nossa essência, para que possamos deixar para trás esses personagens das eras, romper com o medo que nos prende a ele, e assim encontramos nossa paz interior.

Então, venho os mostrar com exemplos que podem ser observados em seus dias, nas suas rotinas diárias, a forma de desvincular-se desse sistema de repetições de padrão.

Esse sistema, filhos, é nada mais do que algo criado pela mente, e que se manifesta na matéria seguindo a regra universal de que sementes do criador também tem o dom de criar.

Vocês criam na matéria o que pensam na mente. Então, se vocês hoje estão inseridos em experiências repetidas, se hoje estão vestindo as vestes de um personagem especifico na sua história, é porque então vocês já materializaram essa realidade a partir do momento em que sua mente criou esse padrão de repetição, mesmo antes de estarem aqui encarnados. Acontece filhos, que assim como o ferreiro pode se transformar em um balconista de padaria, vocês também se transformam, mas a transformação é física, dada apenas pelo apanhado de informações que vocês criaram na mente sem que haja uma mudança quando a forma que se veem e se inserem no mundo. Todos vocês vivenciam esse processo de repetição de experiência que, apesar de se apresentarem com outras roupagens, mantem-se no mesmo padrão.

A cada encarnação, vocês se libertam de alguns padrões, mas mantem outros, e por isso nenhuma encarnação é absolutamente igual à outra, pois na medida em que vão removendo cada programação, liberando-se de certas repetições, a realidade muda. E então vocês materializam em uma nova vida uma realidade diferente da anterior, mas que ainda volta a repetir alguns dos padrões que ainda não foram rompidos.

O apanhado de informações que corresponde ao que vocês hoje são como personalidade, ou seja, o que forma vocês, onde estão inseridos, se nascerão homem ou mulher, se nascerão em tal família, ou em tal país. Toda a sua vida presente, nesse personagem atual, é o apanhado de informações gravadas em seu registro akashico e que não foram ainda iluminadas.

Se em uma vida anterior você esteve em um outro país encarnado como homem, e se hoje é uma mulher, é porque o apanhado todo de informações que ainda existem como restrições no seu registro, fez com que chegasse dessa vez aqui como uma mulher, para que tivesse a oportunidade de repetir algumas experiencias de forma a trazer o aprendizado, a sabedoria, e então iluminar esse registro, e assim romper com o padrão.

Vocês se perguntam o que são então aqueles que nascem sem entender se pertencem ao sexo feminino ou masculino? E isso causa confusão na mente de um ser encarnado, que não compreende como se dá a materialização de uma nova vida, não compreende que transcendeu a experiencia de ser masculino e também a de ser feminino, e que veio até aqui dessa vez para transcender outros aspectos ligados a repetições e que precisam ser iluminados em seu registro. Sabemos que a manifestação de masculino e feminino, nada mais é do que a união de duas energias que se complementam para elevarem-se em sabedoria no plano de Alma. E, portanto, sim, existem seres encarnados tão alinhados com os dois aspectos, que já não mais se identificam pertencendo a um ou a outro. Mas esse estado de liberdade justamente os causa confusão em razão dos valores sociais que se inseriram, enquanto internamente tudo já se encontro absolutamente iluminado.

Vocês apenas sentem. Porque estão inseridos em uma experiencia material física a qual traz as possibilidades de sensações. Mas então levam todas as perguntas à mente, e pensam ser os pecados, os erros cometidos que trouxeram as restrições, ou o fato de não se encaixarem em uma sociedade que dita as regras do que é certo e do que é errado. Julgam a sociedade, julgam o sistema, mas não compreendem que vocês estão aqui apenas pelo fato de que contribuíram com a construção desse sistema. Esse sistema onde há regras, e que foram criadas por vocês mesmos.

Então vocês vêm, e vem novamente, diversas vezes, e a cada chegada trazem mais sabedoria, adquirida de uma vinda anterior, onde romperam com alguns dos padrões, que vocês mesmos criaram. E quando rompem esses padrões, trazem a inovação, trazem o novo. Trazem um pouco do que é sentir a Nova Era.

A Nova Era se dará com o rompimento dos padrões. Pois o viver em sociedade nada mais é do que a ligação de todos os aspectos, de todas as repetições de padrões a nível mundial, e que existem, mas existem apenas por serem alimentadas pelas mentes de cada um de vocês.

A cada um que rompe com a repetição de padrões, iluminando o registro akashico onde está o combustível que o leva a manter esse padrão, mesmo que muitas vezes de forma inconsciente, você contribui para o rompimento do padrão global, e traz o mundo todo a um passo mais perto da materialização da Nova Era.

Eu digo materialização, pois bem sabem que a Nova Era já existe. Aqueles que trabalharam na iluminação de seus registros akashicos e, portanto, deixaram de seguir as repetições individuais e planetárias, já vivem na Nova Era. E vocês não poderão compreender o que é isso sem alcançar esse estado de plenitude.

Pois os olhos veem o que aqueles que estão ainda presos em ciclos de repetições não podem ver. Um rio poluído ao seu olhar, é apenas um rio poluído, mas esse mesmo rio aos olhos de uma pessoa que quebrou o ciclo de repetições, que trabalhou as restrições do akashico, vê um belo rio cheio de vida. O olhar se transforma, mas não se transforma apenas na imaginação, e sim o olhar materializa diante de vocês a Nova Era palpável sim. Ele percebe as dimensões convivendo harmonicamente no não tempo, mas no mesmo espaço físico.

É sim difícil de compreender, mas apenas acreditem que esse estado de plenitude está muito próximo de ser alcançado. Para isso, trabalhamos a iluminação das restrições trazidas do akashico.

Mas em qual momento estão prontos a trabalhar tais restrições? Apenas quando tiverem vivido o suficiente da mesma repetição, quando já não mais suportarem a repetição. Pois se é chegado o momento de não mais suportarem, significa duas coisas: primeiro que já identificaram o padrão a se repetir; e segundo que já não se identificam mais com esse personagem, que repete tais padrões.

E esse nível de compreensão é necessário para que o trabalho no registro akashico seja efetivo, pois assim como criaram as próprias restrições em algum momento de suas existências, podem criar novamente agora. E para que não mais a criem, é necessária a experiencia de viver essa repetição, e da própria identificação do padrão. Para então ele passar a ser visto por vocês como algo desconectado de vocês mesmos. Algo que não mais faz parte da sua verdade. Pois você já está caminhando de encontro com a sua verdade.

Esse trabalho, de iluminação dos registros, é necessário para que se complete o ciclo de aprendizado, e então mais um fio de conexão seja liberado. E enfim possam atingir o estado de plenitude tão almejado. E que sim, pode ser alcançado ainda nessa encarnação. Basta que, cada um observe a si mesmo, se coloque disponível a trabalhar na própria transformação, por isso digo que é sim possível. Mas nem todos, e sim muito poucos de vocês está realmente disposto a entrar nesse desafio, o desafio de romper com as próprias crenças, de deixar os próprios medos, de romper com os ciclos.

Poucos de vocês estão realmente dispostos a enfrentarem os seus Eus Personalidades, a afirmar a cada um deles que eles não são a sua verdade. Vocês rompem uma personalidade, mas quando acessam outra acabam por se identificar com ela, e precisam sim, de determinação e clareza da sua verdadeira busca, para não parar no meio da caminhada, diante dessas distrações. Que apenas estão ali para desvirtuar o seu verdadeiro objetivo, que é o encontro com o Eu Sou, que está além de todas as personalidades, mas que apenas se unirá a vocês quando estiverem realmente livres de todos os aspectos de personalidades, de todos os ciclos de repetições.

Percebem então, que não há o masculino e o feminino, que não há o gostar ou o não gostar, que não há o amar e o não amar. Que há apenas uma energia, que é o amor, a pulsar por tudo e todos, que pulsa em conexão com a vida, com o planeta, e canaliza a energia da fonte, a criar a Nova Era, materializada, sem cumprir nenhum papel nesse meio, apenas ocupando o espaço na matéria, como uma nova forma de energia, livre de todas as restrições, a ser um meio de transmissão de amor.

E assim é.

Serapis Bey e Saint Germain

Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson – 27 de maio de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O processo de purificação na Terra – o abandono do Eu personalidade – Mestre Serapis Bey


Filhos,

Que a partir desse momento resplandeçam na mais cristalina paz. Antes de adentrar a essas palavras, procurem um ambiente quieto, onde possam ler por um breve momento, como se estivessem em uma pequena meditação do dia, um tempo que tiram a se renovar de tudo aquilo que está a os afligir. A partir desse momento, apenas esse silêncio existe entre nós. Tudo o mais se paralisa por uns minutos. É um tempo de quietude e reflexão. Estejam nessa paz, na mais pura paz que resplandece a sua alma em toda perfeição.


Agora que estamos sintonizados, que estamos nesse nível de vibração de paz interior, onde os vejo brilhando, irradiando luz cristalina, de um momento de quietude interior, podemos iniciar o nosso diálogo fraterno de hoje, pois vim a falar novamente sobre a experiência na matéria.


Continuamos um conjunto de lições sobre como deve ser vista a vida material sob a perspectiva da eternidade do espírito. Esse será o nosso propósito no dia de hoje. Transmitir paz à mente tão agitada, para que encontrem essa paz em seus dias de dúvidas, de ansiedade, de medo e aflição. Que estejam preparados à desconstrução de tudo aquilo que pensam ser, de tudo que se vinculam através de sua personalidade.

Esses sentimentos, unidos ao Eu inferior, que são tão humanos, tão característicos da experiência humana, as emoções aflitivas que se transfiguram muitas vezes em raiva, ira, ódio, revanchismo. Todos esses sentimentos que os tiram desse estado de paz e plenitude que vivemos nos reinos ascensos, um estado da mais pura paz interior. Mas sentimentos esses, que devem ser vividos sem apegos, sem vínculo a vocês mesmos. São emoções que servem justamente a os desconstruir, para que retornem nesse processo de purificação à mais pura essência Eu Sou cristalina.

Mas questiono se já se perguntaram acerca da origem desses sentimentos tão humanos: Porque eles ainda os acompanham? De onde vêm esses sentimentos humanos tão característicos, que se desdobram na forma de um personagem, que se identifica com a sua história, que luta pelo que é, e para se manter nesse estado. Tudo isso, meus irmãos, deve ter uma raiz profunda em nossa alma. Mas qual será esse caminho comum que tantas dúvidas e anseios nos causam na vida material?

A vida material, filhos, é um caminho que a nossa essência escolhe, justamente para que possamos nos desvincular de tudo aquilo que fomos e, assim, possamos nos encontrar dentro dessa desconstrução da própria personalidade. Ao entrarmos na experiência material e planetária, já trazíamos em nosso ser uma identificação daquilo que éramos. Havíamos criado um personagem, o qual não seríamos capazes de nos desvincular senão por uma experiência que nos conduzisse com profundidade a nos encontrar em todos os nossos anseios, em nossas dúvidas, que iniciasse em nós a desconstrução do Eu que pensávamos ser, e que trouxemos junto de nós. 

A alma, filhos, agrega conhecimento ao longo da eternidade de sua existência e, assim, cria para si um personagem de sua história. Personagem esse que precisa ser desconstruído, justamente para que, da união das dimensões, haja um perfeito acoplamento da presença Eu Sou, que é nada mais que a nossa verdadeira essência, existente também em outras dimensões. Apenas com a desconstrução desse Eu, que surge a partir da história de nossa alma, é que iremos abandonar tudo aquilo que o personagem criou e, assim, possamos nos tornar a nossa própria verdade. Personagem esse que se reflete na experiência planetária, e nos causa tanta dor, tanto apego e sofrimento, porque está vinculado ao nosso registro cósmico de alma.

Esse é o objetivo da experiência material, a desconstrução do nosso Eu cósmico, para que resplandeça a pureza cristalina de nosso ser. A experiência humana, filhos, destina-se a isso, à desconstrução de seu Eu cósmico através do processo de purificação da alma. O Eu cósmico, que é a personalidade histórica adquirida nas experiências vivenciadas pela alma, é desconstruída inteiramente diante da dureza do processo da vida tridimensional. Todos os valores, conceitos, tudo isso é transmutado ao longo das vidas.

E tudo isso, amados, é feito por meio de ciclos, que são repetidos em nossas vidas, muitas vezes em inúmeras vidas. Ciclos esses que nos conduzem a perceber que, aquele aspecto que estávamos mantendo como um vínculo energético de nossa personalidade, necessitava ser desconstruído. Tínhamos que quebrar esse ciclo que nos mantinha distantes da nossa verdadeira essência. Esse ciclo é vivido, aglutinado, e rompido através da iluminação interior. Transformamo-nos nesse aspecto, no vazio do amor, que se converte na luz interior mais profunda que podíamos produzir.

Ciclos esses, amados, que são nada mais que a própria manifestação do apego a esse Eu cósmico. A identificação com nossa própria personalidade, adquirida ao longo dos tempos e experiências, e os ciclos em nossas vidas, nos demonstram justamente os pontos, os vínculos que lutamos para não liberar de nossa própria personalidade. A insistência nesses ciclos nos conduzirá à dor e sofrimento, ao medo, ao anseio, para que então, já cansados, possamos nos iluminar, esvaziando a nossa personalidade para que resplandeça a luz.

O ciclo de vidas planetárias, amados, é um ciclo de purificação, onde vamos desconstruindo o nosso Eu histórico cósmico que refletia na personalidade humana. Esse Eu cósmico se esvai diante das experiências materiais planetárias, e nosso ser se esvazia permitindo uma conexão muita mais profunda com a criação, já desvinculada de qualquer identificação com a nossa própria personalidade.

É por esse motivo, meus nobres, que a vida planetária nos põe diante de desafios tão profundos da alma, porque o trabalho de desconstrução do Eu cósmico é um exercício de repetição de ciclos, que trabalha as profundezas dos nossos registros, aglutinando-os em sabedoria e os iluminando, ao caminho da purificação interior mais profunda que já tivemos.

O ser chega à vida planetária vinculado ao seu Eu cósmico, e ao longo dos ciclos que são repetidos, inicia a sua desconstrução, a partir da repetição de vidas, da inserção nos ambientes familiares, e da própria imersão da consciência no ambiente planetário material. Assim é feita a purificação no sentido da desconstrução do Eu cósmico em nível de alma, e de tudo o que nos restringia. Assim é o processo de purificação na Terra, um trabalho de desconstrução de nós mesmos.

Tornar-se, portanto, um mestre ascenso, filhos, é desconstruir-se totalmente, abandonando tudo aquilo que pensamos ser, tudo aquilo que almejávamos para nós. É simplesmente o liberar, para que a única verdade seja essa paz, essa alegria, um amor profundo desmotivado e incondicional. Tornar-se um mestre é aceitar sua própria desconstrução da personalidade, abandonando a sua própria consciência para a unidade e unificação às energias de dimensões diversas que somos nós mesmos.

O estado de paz de um reino ascenso, nada diz sobre a dimensão que frequentamos. Diz sim sobre um estado interior de completo abandono de si mesmo. Pois não pensem que ao chegar aos reinos ascensos encontrarão apenas a paz. Não, meus nobres irmãos, há muito trabalho onde estamos. Acompanhamos todos vocês, ajudando-os a encontrar esse estado de paz e plenitude, e vemos de nossa perspectiva, todas as suas aflições, seus desgostos, seus conflitos interiores, mas nos tornamos sábios a manter essa paz. Porque já desconstruímos aquilo que pensávamos ser, e permitimos que vivam as suas experiências no caminho de sua própria desconstrução interior.

A paz que atingimos, foi obtida justamente de um estado de purificação interior, que passamos ao longo das eras, nesse orbe e em outros, onde vivenciamos experiências duras, e porque não dizer: dolorosas. Esse é o único propósito dessa experiência, a sua própria desconstrução, atingir essa paz interior, que nos conduz ao estado profundo de nós mesmos, a irradiação mais profunda de nossa verdade interior desprovida do ego, dos quereres mentais, de tudo aquilo que identificamos como sendo uma personalidade, abandonando a si mesmo completamente. E sendo tão somente a paz que transborda na leveza da alegria natural, do bem-estar. Pois ser um mestre ascenso, filhos, não é ter mais luz ou ser melhor, mais perfeito. É simplesmente conhecer a sua própria paz, para resplandecer em luz e sabedoria, e acima de tudo, um amor inexplicável.

Mas para que passem a esse estado, é necessário que vivenciem o processo de purificação interior, de limpeza, para que na pureza do coração encontrem o estado pleno da verdade cristalina da alma.

Quão belo é esse despertar, o estar desperto para si mesmo, tornando-se incontestável em sua verdade interior, abrindo-se à benevolência universal do amor, sendo a paz e a alegria, mas desprovido da própria personalidade histórica que criamos para nós mesmos. Sendo Um em tudo e aceitando a diluição de nossa própria consciência ao todo, onde praticamente deixamos de existir, senão por ainda sentirmos o Eu Sou e ser essa a nossa única verdade. Eu Sou, eis a única verdade de um mestre ascenso e nada mais. Um ser que passou por toda a desconstrução desse processo de purificação profundo.

Cada um de vocês, filhos, ao entrarem na experiência material, passaram por um grande trauma, vivenciaram duras provas da alma, pois trouxeram junto de vocês aqueles aspectos que deveriam ser iluminados, transmutados em sabedoria, que irradia da presença Eu Sou, e purifica a sua alma, experimentando novas e ainda mais sutis experiências. Esse é o processo, purificar e transmutar tudo aquilo que os restringiam, para que resplandeçam em verdade e luz, para que se tornem a verdade e a flamejem a todos os corações que se colocarem diante de vocês. É uma verdade incontestável, a que irradia de seus corações.

Mas ao trazerem essas provas da alma, propuseram-se a viver esse processo de purificação pelo qual são conduzidos pelos seus guias, mentores, e por vocês mesmos, através da irradiação do Eu Superior, que os conduz justamente para que vivenciem esse processo de purificação, de desconstrução da personalidade.

Agora posso dizer, para vocês que chegou até esse momento, até essas palavras, posso lhes afirmar que vocês estão interessados em atingirem essa paz, em compreender como alcançá-la. Pois um dos pressupostos da paz é justamente a paciência, a confiança de que a vida é feita de encontros e, para aqueles que encontraram essas palavras, poderão usá-las para trazer algumas respostas úteis aos seus dias.

Pois bem, amados, ainda sobre o processo de purificação da alma, e como ele se dá através do plano físico, em lição anterior trouxemos o processo de desconstrução dos processos mentais, daquilo que os vinculavam a repetir por inúmeras vezes os antigos padrões que sempre os conduzem ao processo de dor e sofrimento. Mas então, talvez possamos nos perguntar: A experiência material necessariamente os conduz à dor e ao sofrimento? Esse é o processo necessário que vocês têm que passar para atingir essa paz? É o sofrimento um mal necessário ao processo de purificação interior? Foram essas, amados, as perguntas que nos propusemos a responder.

E lhes digo que o processo de purificação interior necessariamente passa por esse caminho. Pois como poderia a alma querer se livrar de um ciclo, se não passasse por esse processo de dor e sofrimento, que é justamente o que o rompe a ligação entre o Eu Sou real e a personalidade? Não haveria como, pois, como lhes disse, vocês vieram até aqui justamente para transmutar esses elementos, limpando o seu passado e todas as ações inacabadas de sua alma. Vieram para purificar esses elementos que os prendiam ao passado, e que através da experiência material podem se libertar para que resplandeçam em luz.

O grande momento do processo de purificação, meus amados, é essa libertação interior, esse estado atingido ao encontrarem o seu amor interior, e assim unirem as dimensões de sua existência. Vocês vivenciam essa paz interior e a sua paz resplandece ao seu redor, a sua luz se torna o guia de muitos, o se amor é a única coisa que movimenta a sua essência Eu Sou, pois tudo o mais foi desconstruído na eternidade da vida. Esse é o estado de iluminação! Isso é ser iluminado, é ser vazio, destituído da sua própria personalidade. E é para isso que todos vocês caminham.

O processo de purificação, filhos, é duro sim, pois ele implica na desconstrução de sua essência cósmica, no abrir mão de tudo aquilo que se identificavam, para que resplandeçam na mais cristalina luz, e estejam preparados a buscarem conexões ainda mais sutis e profundas com toda a criação. Para que se diluam em conexões muito mais sutis, através de sua própria luz. Esse é o objetivo da experiência que vivenciam, diluir a sua própria personalidade em conexão cósmica com o Eu Sou, em uma perfeita acoplagem.

Reflitam sobre essas palavras, para que identifiquem nas suas próprias vidas, esse processo de desconstrução, saindo dos ciclos de resistência, dor e sofrimento, e entrando no fluxo da aceitação e leveza com que a vida deve ser experimentada. E saibam, amados, que todo ciclo de aprendizado tem no fundo um apego, uma dor da alma, que está pronta a ser liberada e transmutada em pura luz cristalina.

Estejam em paz.

Sou Serapis Bey

Canal: Thiago Strapasson – 24 de maio de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br

terça-feira, 23 de maio de 2017

A vida na matéria e a compreensão do processo - Mestre Saint Germain




A vida na materialidade da alma, que pode ser compreendida como encarnação, é algo provisório, assim como todos os estados da matéria. Mas também pode ser compreendida como algo que não traz alegria e plenitude.

Sob o ponto de vista restrito da materialidade, vocês podem apenas observar o que está diante de vocês, mostrado e perceptível com os olhos materiais, manifestados fisicamente por células que formam o corpo humano, os órgãos, a pele e todo o conjunto de matéria do qual os corpos são compostos.

A parte especificada como material, é entendida como o corpo físico, que vocês podem observar nessa imagem abaixo:


Essa composição apresentada contém na parte interna todos os órgãos, que são agrupamentos de células, e que vocês chamam por diversos nomes, mas são apenas agrupamentos de células, que trazem a vocês sensações, emoções, experiencias materiais no geral.

Pode ser compreendido dessa forma o funcionamento do corpo humano, que está livre da possibilidade de viver sem sentir.

Há aqueles que buscam não sentir. Essa busca em não sentir, é a recusa da experiencia material. Pois a alma sabe que o corpo físico é algo provisório, e dele quer se libertar. Isso vocês certamente já ouviram diversas vezes em diversas literaturas, onde é afirmado que a encarnação é ato de muita coragem para o espirito, que entra em um corpo físico. E é muito mais doloroso do que o desencarne.

Enquanto alma desprendida da matéria, vocês temem a encarnação no corpo. E enquanto corpo físico, vocês temem o desencarne, onde retornarão ao estado de alma livre.

Todo o processo de mudança se chama transformação. E por isso eu venho trazer o conhecimento de como transformar, transmutar as lembranças que guardam de dor e sofrimento, para que nessa jornada possam apreciar a paisagem, possam desfrutar da experiência, se deliciar com os aromas, com os sabores. Para que possam realmente viver a experiência da materialidade com mestria. Assim fiz, e assim trago a vocês como experiência, pela primeira vez, a ensiná-los como seguir esse trajeto.

Iniciemos pelo que os prendem à materialidade. Se vocês hoje pensarem o que mantém vocês vivos, começam a perceber que tudo está baseado na mente, e que na verdade estão realmente presos, e assim manifestam em suas vidas, repercutindo através de personalidades, experiencias e tantos finais tristes, onde as vezes necessita que se despeçam. Que se despeçam de algo que nunca existiu.

A vida na materialidade, é algo mágico, sublime e autêntico. É algo único. Mas que é apenas percebido dessa forma quando desprendido do medo, do ego, da ansiedade, e de todos os sentimentos que os ligam à manifestação inferior de vocês mesmos.

Vocês dizem aos ventos: Estou com obsessor! Estou obsidiado! Estou sendo atacado por forças do mal!

E eu os digo: Não!

Vocês, em primeiro lugar, são seres livres. E como seres livres e detentores do livre arbítrio, são aqueles que determinam o rumo das suas vidas. Vocês escolhem em qual sintonia querem vibrar. Vocês escolhem por seguir o caminho das trevas, ou o caminho da luz. Ou mesmo vocês acabam escolhendo o caminho do meio. Nem lá nem cá. Apenas dentro da energia de vocês mesmos, manifestando a verdade do que realmente são. Pois sabem que são seres de luz, mas também sabem que estão em um estado provisório de encarnados, então enquanto estão cá, estão lá. A aceitação dessa verdade, dessa identidade do Eu Sou, é o que os fará felizes e quando iniciam uma jornada mais leve, uma fase onde passam a apreciar o processo todo.

Percebam que essa jornada é pura, é límpida, mas que vocês agregam sombras, mas da mesma forma agregam pontos de luz. E ficam mudando de sintonia, a pular de um lado a outro, dentro das suas próprias mentes criativas.

O medo os faz pular para o lado da sombra. A alegria os faz pular para o lado da luz. E assim segue a vida. Variando entre momentos de pura felicidade, quando saem nas sextas-feiras beber com os amigos, até o dia seguinte quando estão de ressaca.

Vocês vivem os excessos, vão de um extremo a outro, mas não param para apreciar o caminho do meio. Que é onde poderão desfrutar da continuidade do processo.

Extremo superior de apreciação da vida, felicidade e alegria:


Extremo inferior da vida:


Se quiserem sentir de forma mais intensa, apenas percebam as suas reações e sensações ao observarem as imagens. Para os mais sensíveis, apenas o fato de olhar por um segundo a imagem, traz o sentimento do desenho. Então, se ao olhar uma imagem o sentimento é trazido, percebam a alquimia e a mágica que a vida traz como possibilidade, e como você pode viver de um extremo a outro.

Como é viver o caminho do meio?

Difícil, essa é a grande busca da vida, é encontrar esse equilíbrio. E é esse equilíbrio que trará a plenitude, a iluminação.

Percebam onde nasce o sentimento motivador da ação.

Vamos investigar o exemplo que eu trouxe:

Porque o rapaz saiu no bar beber com os amigos? Porque o rapaz se sentiu mal no dia seguinte?

Busquemos dentro de nós mesmos as causas dos nossos próprios sofrimentos, que são trazidos apenas por nós. Nos momentos em que estamos vibrando alegria, trazemos para perto de nós energias puras, sublimes, alegres. Raramente adoecemos e estamos sempre felizes.

Mas e se para viver um momento de alegria, acabamos nos excedendo e nos tornando exagerados naquela ação, conseguimos rapidamente transformá-la em algo inferior.

E dessa forma trago o histórico do rapaz para que entendam e apliquem no exemplo das suas vidas.

O rapaz teve uma semana difícil no trabalho, mas na sexta-feira recebeu uma notícia muito alegre. De que iria receber um prêmio em dinheiro no trabalho, por reconhecimento dos seus esforços na semana difícil.

Aí podemos observar vários pontos. O rapaz passou a semana toda infeliz, mas houve um ato de recompensa, que afirmou a ele que fez a coisa certa, e que é assim que deve seguir a vida.

Portanto aí já pode ser observado o exemplo de uma mente controlada e condicionada ao fazer e receber em troca.

Ele faz, se esforça, segue a semana pesada no trabalho, pensa em desistir, não aguenta mais, vai ao extremo, sofre. Pensa em deixar tudo para trás e mudar de vida. Mas no final da semana, mesmo antes de realmente tomar uma atitude, ele é recompensado.

E o que faz um homem condicionado quando é recompensado? Condiciona-se a essa regra. Isso foi observado no trabalho, pois ele foi recompensado por sua própria infelicidade, e sua mente está sendo preparada. Já está programada.

Mas então ele repete o condicionamento. Pois vai ao bar comemorar com os amigos. Como sinal de que merece mais uma recompensa, e então vai ao excesso de sua própria saúde, sem pensar nas consequências, pois pensa que é assim que a vida funciona, está condicionado ao excesso. Aprendeu que o excesso gera recompensa, e então embriaga-se e fica adoecido no dia seguinte.

E por isso ele repete, e repete e repete. Até um dia em que é chegada a hora de despertar. Os seus guias espirituais se aproximam, ele sofre, ele passa por momentos ainda mais difíceis, mas que farão a desprogramação, gradativamente.

As vezes o rapaz pode bater o carro, embriagado, e ser preso. As vezes ele pode ser demitido do emprego. Mas a vida dele começa a ser trabalhada de forma para que ocorra a desprogramação. Que é o que vocês chamam de sofrimento.

Percebam, que sofrimento é desprogramação. Alguns já compreenderam como funciona o processo, já começaram a perceber nos próprios sofrimentos, oportunidades de se soltarem do que os prendiam, dos apegos, das ilusões. Mas custam a aprender, sofrem e depois aprendem.

E assim é a única forma de realmente fazer a desprogramação.

A vida mostra inúmeros caminhos, mas todos levam ao mesmo fim. A oportunidade de viver a experiencia material completamente libertos do condicionamento da mente, do medo, ego, apego e ansiedade, de tudo o que gera sofrimento. Mas que são aqueles aspectos aos quais vocês acabam se agarrando, encarnações após encarnações. E não largam sem haver um forte trabalho de desprogramação da mente.

E então gradativamente a libertação vai ocorrendo.

Ah filhos se vocês pudessem ver como é essa soltura, como é linda.

Vocês são como pequenos seres conectados a vários fios energéticos, cada um que precisa ser iluminado, limpo, transformado. Mas cada um desses fios é um sofrimento. Pois cada um deles é um apego, um medo, uma programação. E a verdadeira busca da vida é a completa desprogramação.

Isso ocorre em diversas oportunidades, em diversas encarnações, pois são tantas informações a serem tratadas, que levam sim muitas encarnações para que isso ocorra com o mínimo de sofrimento possível. Cada aprendizado é trazido a vocês no momento em que já podem tratar daquele assunto com um pouco que seja de conhecimento e sabedoria adquirida do processo, para que tenham sucesso no trabalho de limpeza.

Mas o processo é longo, e transformador. Transmutador. Esse processo é o que a Terapia Transformacional promove. Que é sim doloroso e que traz sofrimento, mas que também traz a libertação.

A mágica da vida, a possibilidade de se transformarem em pontos de luz reluzentes no caminho da matéria, vai tomando forma, vai se mostrando, na medida em que vão iluminando, tratando cada programação, na medida em que vão liberando os apegos, os medos, e vão se entregando ao processo.

Os últimos fios energéticos conectados já não mais são retirados com dor, mas saem ao som do seu sorriso, o sorriso do seu coração, que está borbulhante de luz e não mais permite que sinta dor no processo, que é apenas de luz.

Assim é o processo de iluminação, cada um à sua maneira, cada um com a sua história, mas iluminando a sua própria vida, trazendo a alquimia e a beleza do processo e da experiencia que é a vida na materialidade.

Sou Saint Germain

Canal: Michele Martini - 22 de maio de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br

Meu Jardim - Lord Emanuel (Vídeo)


segunda-feira, 22 de maio de 2017

A vida e as reencarnações, uma flecha na existência – Mestra Nada


Filhos do meu coração,

A vida planetária é feita de nuances, onde não existe um padrão, porque da mesma forma que hoje se construiu, amanhã se destrói. O que hoje existe podem já não encontrar, após um breve minuto, da forma como experimentam.


A vida material, amados, deveria ser vivida como algo fluído, transitório, leve, jamais como aquilo em que transformamos como se fosse nossa própria existência. A vida humana é uma escola da alma, uma escola de aprendizados e experiências e como tudo na criação, ela se transforma, se modifica e se esvai. Nada é fixo, tudo está em constante mutação. Pois assim é Deus que aprende com a experiência de seus filhos e também se transforma.

Eu sei, meus amados irmãos, que não é assim que vivem, que se apegam às suas relações como se não existissem sem elas. Vivem para construir uma vida segura e tranquila, e não se lembram que a vida se esvai, assim como a própria experiência na terra um dia se finalizará.

Mas a humanidade ainda não vê a vida dessa forma, como algo transitório, que se diluiu como poeira ao vento, como o rio que renova seu fluxo com as chuvas para novamente finalizar sua experiência no oceano.

Quão mais fácil seria a vida, meus amados, se a vissem sob essa perspectiva, de renovação, de transitoriedade, de passagem. Ela se tornaria mais leve e vocês poderiam se encantar pela beleza dessa experiência, olhar os detalhes tão bonitos da vida, sentir os aromas, experimentar os sabores, tudo como se fosse a experiência mais linda que sua alma já experimentou, mas conscientes que é transitório.

A relações chegariam e iriam naturalmente, os bens seriam um constante fluxo em suas vidas apenas para trazer o bem-estar ao presente. Tudo seria transitório e passageiro e nada os prenderia.

Mas esse Estado, amados, não é algo para que compreendam, mas para que sintam em toda sua beleza. Vivenciar a vida como algo transitório sem se prender às relações que se tornam as raízes do seu apego, de seu sofrimento, sem perpetuarem situações que já se encerraram em seus ciclos e são mantidas apenas para satisfazer o ego.

Sabe, filhos, esse desapego material e relacional é o objetivo de cada um de vocês na experiência material, daquele que já vê a vida sob uma perspectiva superior, que sente a alma e olha para o corpo como um maravilho instrumento que Deus os concedeu para experimentar todas as nuances da criação.

Mas os homens, em algum momento de sua existência, esqueceram-se de sua natureza divina e passaram a viver essas experiências como se elas fossem tudo que a criação pode os oferecer. Oh meus filhos, quão rasa essa visão! Porque Deus em toda sua grandiosidade construiu todo o cosmo em suas infinitas experiências da alma, onde cada filho seu um dia encontrará sua morada, seu local de descanso e integração.

E para isso precisam estar maduros, sábios, prontos a saborear tudo que a criação pode os oferecer. Pois eu vos digo meus irmãos, não há nada que os prenda a essa realidade senão seus próprios apegos, seus medos, suas incertezas, e dificuldades de se abrirem à realidade maior da vida. É tão simples, simplesmente liberar para que a vida seja vivida e experienciada como algo transitório e passageiro, que deve ser sentido, com as emoções humanas, as imperfeições, os dissabores, e porque não, até mesmo com a dor e sofrimento a os enriquecer para que saiam dessa experiência maiores do que chegaram, mais luminosos e sábios.

Esse é o único propósito dessa experiência, adquirir sabedoria à alma de maneira transitória que os conduzirá ao amor mais profundo da criação, à descoberta de seu auto amor, de sua autotransformação, da irradiação de sua essência no ambiente mais duro que existe, para que então resplandeçam em amor nos braços dos Pai e Mãe celestiais.

A vida, filhos, é isso, essa experiência transitória. Que aos olhos humanos aparenta ser algo tão longo, mas que aos olhos de Deus é um sopro, um piscar dos olhos, quase insignificante na eternidade da alma.

Experimentem, amados, questionar um senhor ou uma senhora já de avançada idade se viram a vida passar. Eles poderão os dizer que tudo foi muito rápido e que nem ao menos se lembram muito bem como tudo se deu. Nessa idade terrestre o ser encarnado está consciente da transitoriedade da vida, embora nem sempre seja capaz de, na brevidade de uma respiração, viver a vida com desapego, sem crenças, sem lutas interiores profundas e enraizadas que não são nada mais que a origem de nossa dor.

Gostaria hoje de finalizar com um recado empoderador.  Com algo que os alimente a alma com profundidade. Gostaria de trazer a vocês uma experiência onde por breves segundos poderão perceber a brevidade com que a vida se manifesta.

Imaginem uma flecha ao ar em direção ao seu alvo. Imaginem que essa flecha, da saída do arqueiro ao encontro do alvo fosse toda sua vida. E nessa passagem você é capaz de retomar cada experiência, cada sabor, cada alegria ou tristeza que carregou. Ao chegar ao alvo sua vida se esvai e você está liberto a retornar à eternidade da vida, de onde na verdade nunca saíram.

Mas a vida é essa flecha, milésimos de segundos na vida do arqueiro, que nada representa em toda sua existência. O que trago a vocês, filhos, é essa alegoria, uma flecha é toda sua vida. Um sopro, um pequeno sinal de luz que se esvai num piscar de olhos.

Mas o arqueiro continua sua existência apesar da flecha, ele nasce do descolamento dos braços de seu Pai/Mãe e também finaliza sua existência retornando aos braços do mesmo colo que saiu.

Sabe, meus amados, assim é a vida, uma existência diminuta para tanto apego, tanto sofrimento, tanto querer para si e pouco doar. Porque viver para a unidade, para o amor, com liberdade e sem restrições, requer essa autolibertação de tudo que te restringe. Pois a verdadeira caridade é livre, solta, desapegada e liberta. Ela é feita do mais puro amor, que liberta e não prende. Essa é a única e possível caridade existente.

É assim que é a vida e assim deveriam senti-la. Não há necessidade de tantos medos, de tanta desconfiança, de tantos jogos e simulações, poderia ser mais simples dessa perspectiva. Pois aqueles que já sentem a vida como essa rápida passagem atingem mais facilmente sua paz, sua tranquilidade, seu bem-estar. Vivem com um sorriso no rosto, liberando tudo que está em sua vida, pois estão conscientes que é transitório, deixando ir com confiança.

Esse é o desafio, filhos, da vida na terra, viver essa passagem de imersão da consciência no ambiente planetário, que se transmuda do medo, da euforia, do apego, para a aceitação, a paz interior e a confiança maior em Deus.

Tudo, filhos, absolutamente tudo que vivenciam é planejado justamente para que desapeguem desses medos, para que numa visão superior da vida sintam essa transitoriedade, esse algo passageiro, então possam se soltar em absolutamente tudo aquilo que sentem vontade de experimentar.

E quando atingem esse estado, dessa paz, desse amor interior que transborda, naturalmente irão contar isso a todos os demais, de uma forma singela e pessoal, mas sempre através da doação, da caridade, porque aquele que não segura, que não se apega, também não sofre, não tem dor, pois ele é livre e compreende a vida como ela é, em toda sua natureza e perfeição.

Estejam em paz.

Sou Mestra Nada

Canal: Thiago Strapasson – 21 de maio de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br

A irradiação da energia do coração - SERAPIS BEY (vídeo)


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sábado, 20 de maio de 2017

FAQ - Minha paciente sente tontura e pontadas durante as terapias




Em uma terapia, a senhora minha paciente, sentiu muita tontura, e uma pontada mais ou menos em cima do peito. Queria só perguntar o que poderia ser. Ela diz que as vezes, quando está em pé, sente uma pressão no abdômen, mas quando deita isso desaparece. E no dia seguinte ela falou que sentia o mesmo, mas logo no fim do dia ela disse que estava bem e que já não sentia nada. Mas algum tempo depois fala que está sentindo bastante tontura. Eu penso que ela pode estar em desequilíbrio. Nas outras terapias, raramente as outras pessoas sentem alguma coisa, mas nesta senhora é constante essas situações. Gratidão.

Resposta:

Quando se dedica em um trabalho espiritual, precisa estar livre de todo e qualquer tipo de conexão onde a sua energia permaneça ligada e também drenada para outro trabalho.
Quando você escolhe fazer parte de um grupo onde são feitos trabalhos com espiritualidade, a sua energia permanece conectada a tal grupo, e mesmo que inconscientemente você acaba firmando um tipo de contrato, um compromisso com aquele grupo.
Para manter o trabalho desse grupo em andamento, a egrégora utiliza dos seus trabalhadores que por vezes não tem ciência de serem trabalhadores mas acabaram se conectando ao trabalho, para realizar os trabalhos do grupo. E assim a energia é distribuída e utilizada para aquele propósito. Isso ocorre em diversos grupos.
Quando está ligado dessa forma a algum grupo, e ainda assim conecta-se com o seu paciente, acaba por transmitir, em se transformar um canal dessa energia do grupo para o seu paciente, misturada com a sua energia. O que pode muitas vezes causar sintomas físicos e desequilíbrio nos pacientes.
O trabalho terapêutico é de muita responsabilidade e é de escolha do terapeuta que linha deve seguir para então estar mais alinhado com apenas uma frente de trabalho para auxiliar os pacientes.
A sua paciente sente os sintomas físicos dessa energia que está recebendo e que não está alinhada com apenas uma frente de trabalho.
Você se torna um canal de energia do grupo o qual faz parte e também da sua própria energia que vem da sua equipe espiritual, e essas são divergentes. Precisa escolher um caminho para seguir e então abrir mão do outro.
Não há melhor nem pior, mas apenas um está alinhado com o seu verdadeiro propósito, e por muitas vezes os terapeutas se ligam a grupos durante sua estrada de descoberta de si mesmo, para buscar crescimento, mas chega a hora em que já tem maturidade e conhecimento para criar o seu próprio método e então não necessita mais estar ligado a diversas conexões.
Escolher um caminho a seguir é mais saudável e também uma decisão madura para um terapeuta que quer entregar o melhor aos seus pacientes.
Perceba que nem sempre o fato de se conectar em diversas frentes de trabalho é prejudicial. É benéfica desde que a energia trabalhada seja a mesma. O que não ocorre em seu caso, e que acaba por causar sintomas nos pacientes.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

FAQ - Como usar a chama verde para a cura?



Qual a maneira mais eficaz de trabalhar com a chama verde pra curar? 

Resposta:

Não há necessidade de utilização da chama verde para curar, a chama verde é um ancoramento, onde existe uma equipe direcionada ao trabalho de resgate da verdade para a cura, da exposição daquilo que está guardando no interior para o externo para que então seja curado.
O trabalho realizado com a chama verde é o resgate da verdade interior, da causa da dor e do sofrimento. Mas para isso há a necessidade da entrega total com amor.
A chama verde é um complemento, mas que vem apenas a contribuir a algo onde já se manifesta o amor.
O combustível da cura é o amor, com ou sem chama verde, a cura acontece. E sem o amor a chama verde não tem o meio necessário para trabalhar em benefício da cura. Dessa forma pode ser compreendido como as curas acontecem.
Mas o trabalho da chama verde vem apenas a complementar um trabalho que já é feito pelo coração entregue com amor e aberto a receber a cura.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

O tempo na matéria e a lei de causa e efeito – libertando-se da personalidade – Serapis Bey e Saint Germain


Filhos, saudações. Sou seu irmão Serapis Bey, um irmão de amor que os conduz nos braços a caminho da purificação.

Eu gostaria, hoje, de abrir um conjunto de lições sobre a condução da vida na matéria. O que a matéria representa em suas vidas? Qual o propósito da matéria na criação? O que significa uma vida tridimensional à alma? Porque escolheram estar nessa experiência e qual o caminho de se abrirem a novas perspectivas na vida? São algumas das perguntas que pretendemos responder.

Hoje, filhos, muitos se questionam porque a vida material não se conduz como gostariam, porque não encontram paz em seus relacionamentos amorosos e familiares, em sua vida profissional, porque a vida os arrebata em desafios e mais desafios.

Saibam, amados, que essa é a experiência material, justamente de os conduzir a repetidas lições até que tenham a sabedoria do entendimento maior da vida. Foi assim que todos os mestres ascensos que estiveram entre vocês, desvincularam-se da vida material, transcendendo-a em uma vida de paz e amor.

Sabemos que sob a perspectiva de muitos de nossos irmãos, inclusive de alguns que leem esses textos, vocês simplesmente não compreendem o desenrolar das experiências em suas vidas e se questionam o que os conduziu a estarem exatamente onde se encontram nesse momento. Em um ambiente de questionamento interior, onde a felicidade parece chegar e logo em seguida se esvair pelos dedos com novos enfrentamentos que surgem diante de seus olhos.

Vamos caminhar a passos lentos nesse manual da vida material, trazendo a todos vocês que se questionam sobre a experiência material e os efeitos em suas próprias vidas, elementos que os facilitem a compreensão dessa experiência. Mas não sob a perspectiva humana, e sim de seu corpo de luz, de sua energia em um nível onde a matéria já é ausente, onde ela não mais se manifesta em formas fixas, mas flexíveis em que a criação das experiências se dá em um piscar de olhos e a experiência se desdobra em passado e futuro que ocorrem simultaneamente.

De nossa perspectiva, amados, não temos a limitação temporal que possuem, onde o tempo corre linearmente e uma cadeia de eventos se desenrola.

Nos reinos em que habitamos, em nível de consciência, ao contrário do que pensam, o tempo existe sim, mas a diferença é que ele não é linear. Nossa consciência, nesse nível, atua em desdobramento, onde um evento do presente se liga a um fato do passado e gera um efeito no futuro. E tudo isso ocorre simultaneamente diante de nós, pois estamos em desdobramento temporal. É uma forma que não compreendem da dimensão que frequentam, mas é assim que vemos a nossa e sua realidade. Um tempo simultâneo e mágico onde tudo está interligado por energias interdimensionais.

Essa é a vida que existe em dimensões mais sutis, vibracionalmente dizendo. Veja que não dizemos mais elevadas, mas apenas mais sutis. Porque na criação não há algo mais ou menos elevado. O que existe é somente a experiência que se manifesta diante da consciência.

E na dimensão que hoje essa partícula de consciência que conhecem por Eu se manifesta, vocês possuem um tempo linear, onde vivem somente o presente, o agora e se deslocam no tempo passado relembrando fatos, revivendo experiências ou se projetando mentalmente a uma probabilidade futura.

Na experiência material a vida se projeta numa perspectiva muito restrita, porque vocês sabem que o futuro estará lá, ele estará porque o tempo se desenrola. Mas não sabem como ele se desdobrará diante dos acontecimentos presentes e passados. Mas o futuro está sim em seu tempo. A forma como ele se desenrolará depende de uma série de fatores dos quais não possuem nenhum controle, embora muitos lutem para ter ou para ter a impressão de controlar o futuro. O futuro é como o presente assim como o passado também é. É assim que o vemos em desdobramento sem qualquer limite temporal, apesar do tempo estar lá diante de nós.

Vejam, meus irmãos, que sob nossa perspectiva simplesmente não temos ansiedade, pois o tempo se desdobra e se refaz através desse desdobramento interdimensional. Ele é reconstruído ou construído instantaneamente. A dimensão que vivemos é assim!

Mas na vida da matéria impera a sabedoria da paciência, onde uma decisão não pode ser reconstruída porque o tempo linear não permite o desdobramento temporal. Então vocês se sujeitam a lei da causa e efeito. O fato ocorre e seu efeito será produzido e vocês sofrem os efeitos da causa (ato presente). A lei da causa e efeito, amados, só existe nessa dimensão, onde o tempo linear não permite sua alteração ou desdobramento.

Para viverem na matéria necessitam desenvolver a sabedoria. A sabedoria das escolhas da vida. Pois devem estar conscientes que o amor os trará amor, mas que os atos de ódio os trarão experiências desagradáveis a os preparar a novas oportunidades de melhores escolhas no futuro. Então o tempo linear dessa dimensão os sujeita a essa lei, a causa e efeito: “Eu me sujeito a minhas escolhas e tenho que as viver”.

Muitos são aqueles, filhos, que se revoltam com suas atuais vidas, com regras impostas pela sociedade, com o julgamento que sofrem e com tudo que vivenciam. Mas saibam que a matéria os conduz a isso, a se submeter a determinadas regras, que podemos dizer físicas. Há regras, amados, não por uma questão carmica, mas porque a vida material está sujeita a leis interdimensionais muito restritas que os levam a ter que vivenciar suas escolhas, sejam elas mentais ou do coração.

Então vivem seus dias aprendendo a ter escolhas sabias. E chamamos aqui de escolhas sábias aquelas que justamente não se submetem as regras materiais, porque partem do coração, da essência, da presença Eu Sou em meu coração. Quando ouvem o coração os efeitos que causam são leves e suaves, a os permitir que estejam em paz.

Mas o caminho material os sujeitam não apenas às escolhas individuais, mas da família de nascimento, do país que decidiram encarnar. Ao escolherem a experienciam se submetem ao caminho já traçado pelo coletivo, caminho esse que necessitam aprender a respeitar com sabedoria e amor próprio, respeitando sua essência interior, mas também o meio que estão inseridos.

Eu sei, amados, que há muito a ser dito nesse aspecto, mas como disse inicialmente, traremos um conjunto de ensinamentos que poderão os facilitar a compreensão da experiencia que vivem e, assim, desvincularem-se dessas regras impositivas que são trazidas à sua consciência. Estando livres, mas sabendo que aquilo que hoje vivem é uma pequena parte de tudo que existe na criação, a vida poderá ser melhor compreendida. Uma experiência importante ao desenvolvimento de seu ser, mas que traz também suas dificuldades, como todo aprendizado que vivenciam.

É uma preparação que vivenciam, porque assim como a vida na matéria é desafiadora quando compreendida apenas com o olhar da matéria, também a vida em outras dimensões também é desafiadora quando fechamos o nosso olhar a perceber apenas o que os nossos sentidos podem captar.

Por isso, a busca pelo sentimento de doação, do ato de gratidão, que não é apenas um sentir, mas sim um ato. Pois o ato de gratidão compreende em olhar para o meio externo com aceitação, como o cumprimento de fases, etapas, de uma jornada que será escrita por você mesmo, e que depende apenas de ti, mudando o foco do pensamento que por tantas vezes direciona os sentimentos para aqueles os quais escolhe como os culpados de sua jornada, de seus tropeços na caminhada.

A jornada da vida é compreendida sim por inúmeros tropeços, mas vocês estão justamente a aprender a ultrapassar esses obstáculos, como uma prova esportiva, mas onde você tem apenas uma certeza, que chegarão ao final.

E essa chegada pode ser com um apanhado de experiencias a serem levadas como bagagem de vida e sabedoria para uma próxima, ou mesmo você pode levar uma bagagem de tropeços, que fazem também parte da caminhada.

O pacote todo é composto justamente dessa mistura, da mistura dos tropeços e dos acertos. E tudo isso junto formará a sua próxima experiência, que foi criada apenas por você mesmo.

Durante a próxima prova, você procurará não mais tropeçar nos mesmos obstáculos, e então conseguirá completar a prova com essa bagagem de sabedoria e vitória. Mas aprenderá com a vivencia, que até aqueles tropeços passam a se transformarem em vitórias. Pois percebe que a vida na matéria é composta desse apanhado e dessa mistura de fatos, de experiencias, erradas e acertadas.

E que enquanto estiverem inseridos dentre os demais nesse plano, na experiencia da carne, estão suscetíveis ao erro. E mesmo aqueles acertos, podem virar novamente os tropeços.

A lição acaba em um ponto muito importante, e esse ponto não é aquele em que vocês param de errar, ou param de tropeçar. Mas sim a lição termina quando vocês compreendem esse fluxo, quando simplesmente aceitam com gratidão toda essa história, de erros e acertos, mas compreendem que todas fazem parte da experiencia na matéria. E todas contribuirão para que se tornem mais sábios e aprendam a cultivar a gratidão.

Vocês chegam em um ponto onde cansam de lutar contra os próprios erros, apenas focam nos acertos, e agradecem pela oportunidade de estarem aí, errando ou acertando, mas apenas participando da experiência. Levam tudo isso, toda essa experiência da vida, aglutinada como sabedoria. E enfim transcendem a vida material.

A compreensão do fluxo da vida, a aceitação em gratidão de tudo o que é colocado como experiência, libertando-se daquele impulso que os levam a buscarem por explicações, de procurarem entender os motivos de algo ocorrer de uma forma ou de outra nas suas vidas, é justamente a libertação desse impulso que faz nascer a gratidão, a aceitação. E com ela a libertação, o saborear da vida com entrega total apenas à experiência.

Vocês erram sim, mas também acertam, e vão acertar e errar eternamente até transcenderem essa forma de pensar, que afirma a vocês o tempo todo em tom de julgamento, que vocês estão errando ou acertando. Pois isso simplesmente não existe. Não existe o errar, o acertar, existe simplesmente a experiência e a aceitação e gratidão pela experiência assim como se apresenta, compreendendo o fluxo natural da vida, das manifestações assim como se apresentam.

Pois as manifestações são apenas resultados de um Eu Personalidade que ainda pensa existir um Eu personalidade. E que quando liberar-se do autojulgamento, da culpa, da auto cobrança, perceberá que esses sentimentos apenas existem porque você insiste em permanecer atrelado à personalidade.

Quando se liberta desse personagem, permite o livre fluir, não existe mais o certo e o errado. Não existe mais o julgamento ou a culpa, e permanece apenas o fluxo natural de energia divina através de você. Você se liberta da prisão da sua mente, daquilo que criou mas não é real. Você aprende a alquimia da vida, a manipular a matéria, a manipular a sua vida, em seu benefício, em benefício da sua paz e do viver em plenitude, totalmente desprendido do ego e do querer individual, pois o apego ao ego e à personalidade bloqueia o fluir dessa energia a manifestar a plenitude.

Assim é como ocorre o fluxo de energia do divino no Ser encarnado e em todos os seres. Não é uma particularidade sua como encarnado na matéria, mas é assim que funciona no universo, você se desprende do ego, da personalidade, e assim começa a se libertar do autojulgamento, da cobrança, do medo, da culpa. Toda uma bagagem de informações armazenadas e criadas por você mesmo em relação a você, é diluída pela luz. E assim você simplesmente passa a viver permitindo o natural fluir da sua essência. Você brilha e reluz!

Você é luz!

Você aprende o que eu venho ensinar sobre alquimia. O que é a alquimia Mestre? Vocês me perguntam. E eu lhes digo que a alquimia é apenas você aprender a trabalhar com as energias que você mesmo cria, com as suas próprias criações mentais. Mas o primeiro passo é se liberar do ego. Afinal, como você poderia começar a manipular as energias se nem ao menos parou de se cobrar, de se culpar, de se sentir obrigado disso ou daquilo na sua vida. Você se liberta da personalidade, se liberta daquela identidade. E assim permite o fluir natural, e manipula tudo isso em seu benefício. Essa é a vida em plenitude, essa que vim ensinar, e que vocês viverão na Nova Era, mas ainda não percebem que Nova Era é o hoje. É o momento presente. É apenas um jogo de imagens diante dos seus olhos. Onde por um ângulo vocês veem grades de uma prisão, mas de outro ângulo apenas se libertam de todo o julgamento, da culpa, das acusações, e passam a ver que as grades não passavam de criações da mente, distorcida.

Vocês fluem energia divina, mas com essa energia criam com as ferramentas que aprenderam a utilizar. Essas ferramentas não mostram o caminho da libertação, mostram sim o caminho da criação da prisão. A prisão mental a qual condicionaram vocês mesmos.

Vocês ainda alimentam a certeza de que é necessário fugirem para encontrarem a sua essência. Mas a partir do momento em que param de se colocarem em posição de vítimas, de pensarem que são injustiçados ou que merecem sofrer, apenas passam a apreciar o momento presente e o local onde estão, assim como é. É o rompimento de uma relação de muitos anos, aquela que vocês pensam ser eterna, mas que na verdade ela dura apenas enquanto vocês a alimentarem, justamente pelo motivo de que não é a sua natureza.

Vocês pensam estarem inseridos em algo do qual são obrigados a aceitar pois não há outro caminho. Então pensam que eu diria a vocês: Ah Sim! Há outro caminho, falta coragem!

Mas não!

Não venho os dizer isso!

O outro caminho que há é esse mesmo caminho da matéria o qual vivem hoje, mas apenas passa a ser novo quando observado por um novo olhar. E esse olhar não é o da submissão e humilhação, da infelicidade, mas sim o olhar de aceitação com gratidão, da virada da chave onde passam a observar isso além da matéria, além da identidade e além do ego. E é justamente nesse ponto quando param de sofrer e atraem o fluir da abundância e plenitude.

É quando passam a serem os magos das suas vidas, aprendem a alquimia da sua própria mente criativa, que na verdade é aquela que vem do coração, sem estar alimentada pelas percepções da matéria. Que passa a observar o que é apresentado na matéria apenas como aprendiz, compreendendo que os momentos são perfeitos assim como são. E que a repulsa, a negação, não atrai a energia que desejam, e acabam os colocando na posição de vítimas das próprias vidas.

Percebam o quanto isso é enriquecedor e libertador, tomar as rédeas da própria vida, mas se libertando do ego e da personalidade, como será? Essa é uma grande descoberta, e é esse caminho que trará a libertação da prisão ilusória, e entrega total ao Eu Sou.

Mestres Serapis Bey e Saint Germain

Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson – 16 de maio de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br