sábado, 9 de junho de 2018

Compreendendo a alma na vida – Hilarion




Irmãos,

Que o coração esteja repleto de paz, para que desse sentimento haja equilíbrio, harmonia e que, assim, possam se desconectar das ilusões do ego.

A paz que é um sentimento tão característico daqueles que se desligaram dos dramas materiais. Mas por se desligar dos dramas materiais, não queremos dizer deixar de viver a matéria, mas sim estar junto dela com aceitação, com harmonia e equilíbrio.


Quando sabemos do que a vida é feita, que estamos todos em um planeta que, em última análise, nos traz a experiência de nos conduzir ao interior para purificar toda aquela energia estagnada contida em nossos registros, somos capazes de ter compaixão sobre tudo que vemos.

Sabemos se tratar de um processo magnífico de purificação e transformação das dores interiores em sabedoria, em aceitação e expansão da luz. Pois se tornar um mestre da matéria é antes dominar as reações, criar paciência, resignação e humildade. É aprender a amar a partir da observação da beleza em tudo que há.

Em um estado de expansão da consciência a energia que nos habita se desvincula do carma físico e há alegria, paz e amor em nosso coração. E a matéria se transforma naquilo que é, aquilo que nos abraça a nos auxiliar nessa interiorização, na busca de nossas próprias dores.

Não há outro motivo irmãos, não há outra razão por terem aceito viver essa experiência, senão buscarem em si mesmos as grandes sombras que ocultavam para que a luz, já existente, se expanda em sabedoria.

Nesse trajeto, irmãos, aquelas dores das eras se dissolvem, a personalidade das eras guardadas em seus registros akashicos se diluem, esvaziam-se, para que haja o retorno à pureza que há dentro de cada um de nós. O Eu das eras se diluí porque junto à purificação dos aspectos carmicos e densos contidos nos registros de alma, tornam-se o vazio.

O vazio os transforma naqueles que possuem um ego silente, um ego pequeno, já sem tantas reações, sem tantos desejos. Aquele ego que aponta, que julga e diz o que é certo e errado, ao longo das vidas, vai se transformando em um ego observador que irradia ao invés de reagir. É um ego maduro, limpo das reações e das dores contidas nos registros de alma.

Ao compreenderem essa experiência passam a olhar ao eterno, que é a própria dissolução do que pensam ser. Esse olhar, ao propósito da experiência, traz aceitação, busca interior e harmonia. O equilíbrio se torna o alvo e tanto do que era tão importante simplesmente se dissolve como poeira que se transforma em luz.

Estejam em paz irmãos.

Sou Hilarion

Canal: Thiago Strapasson - 09/06/2018

Fonte: coracaoavatar.com.br

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